Trânsito intestinal: descubra se o seu fluxo está saudável

Trânsito intestinal

O intestino é um órgão com aproximadamente 8 a 9 metros de comprimento¹. Para que os resíduos sejam eliminados nas fezes, o bolo alimentar se transforma em bolo fecal enquanto percorre esse trajeto, um processo chamado trânsito intestinal. ²

Durante esse caminho, outras etapas também ocorrem, como a absorção dos nutrientes e da água. ²

No entanto, o fluxo intestinal, como também é chamado, pode ser mais rápido ou mais lento do que o ideal, a depender da sua alimentação e do seu estado de saúde. ²

A seguir, entenda melhor os aspectos que interferem no processo digestivo e descubra quanto tempo o alimento demora para virar fezes. Vamos lá!

Resumo

  • O trânsito intestinal refere-se à passagem do alimento pelo intestino até ser expelido como fezes. ²
  • O tempo exato entre o processo de digestão e a evacuação depende do que você consumiu. Um alimento pode demorar até 72 horas para virar um bolo fecal e ser eliminado. ²
  • Existem parâmetros que podem indicar quadros de constipação e diarreia: menos de 3 cocôs por semana é um sinal de um trânsito lento, enquanto mais de 3 cocôs líquidos por dia sugere um fluxo muito rápido. 3,4
  • A obstrução intestinal pode aumentar o fluxo intestinal, visto que impede a saída das fezes. Normalmente, a presença de uma massa fecal dura é o que causa esse bloqueio. 5
  • Para melhorar o funcionamento intestinal, você deve comer mais fibras, beber mais água, praticar atividades físicas e respeitar a vontade de fazer cocô quando surgir. 6

Conteúdos relacionados

O que é trânsito intestinal?

Para saber o que é trânsito intestinal, precisamos entender tudo o que acontece com o alimento durante a sua passagem pelo organismo.

Basicamente, depois que você come, os alimentos passam por diversos órgãos e etapas para o corpo separar o que precisa do que pode ser eliminado. Ou seja, definir o que será transformado nas fezes. ²

Esse processo começa na mastigação, com a quebra dos alimentos em partículas menores para que o estômago possa digeri-los. Depois, o bolo alimentar segue para o intestino, onde os nutrientes e a água são absorvidos e, o restante, forma o cocô. ²

O tempo que o bolo alimentar, posteriormente bolo fecal, fica no intestino é o que caracteriza o trânsito intestinal. ²

Leia também: Intestino grosso e delgado: entenda as funções e como cuidar da saúde intestinal

Quanto tempo o alimento demora para virar fezes?

O tempo para o alimento se transformar em fezes depende do que você comeu, um processo que pode levar de 12 até 72 horas. Normalmente, uma pessoa saudável vai ao banheiro pelo menos 3 vezes por semana e no máximo 3 vezes ao dia. ²

Ficar atento ao seu padrão de evacuação é importante para entender se o trânsito intestinal está dentro da normalidade. 2,3

Quando você fica dias sem ir ao banheiro e faz cocô menos de 3 vezes em uma semana, esse pode ser um sinal de que está com constipação intestinal. ³

Já se estiver evacuando muitas vezes, mais de 3 ao dia, e o cocô tem uma consistência mais líquida, está possivelmente com um quadro de diarreia. 4

Ambos os quadros indicam um trânsito intestinal anormal. Então, se você se identifica com alguma dessas situações, vale a pena consultar um especialista. 3,4

Quais os sintomas de obstrução intestinal?

A obstrução intestinal é uma condição que impede o trânsito intestinal devido a um bloqueio no intestino. 5

Normalmente, essa obstrução acontece quando uma massa fecal dura, chamada de fecaloma, fica parada no intestino e interrompe total ou parcialmente a passagem do cocô e até dos gases. 5

Diversos fatores podem provocar esse quadro, como: 5

  • alterações hormonais;
  • cirurgias no intestino;
  • doenças inflamatórias;
  • doenças parasitárias;
  • presença de tumores ou hérnias.

Além de causar uma constipação intestinal, visto que as fezes ficam “presas” no intestino devido ao fecaloma, a pessoa pode apresentar: 5

  • cólicas intestinais;
  • excesso de gases;
  • inchaço abdominal;
  • fissuras anais;
  • hemorroidas;
  • perfurações intestinais.

Como melhorar o trânsito intestinal? Dicas práticas

Se você acha que seu fluxo intestinal está lento e precisa de uma “mãozinha” para esvaziar o intestino mais rápido, saiba que existem hábitos e comportamentos simples que podem tornar as idas ao banheiro mais frequentes. Por exemplo: 6

  • siga uma alimentação saudável: evite alimentos ultraprocessados, açucarados e gordurosos e dê preferência aos alimentos com alto teor de fibra;
  • beba mais água durante o dia: a ingestão de líquidos estimula o funcionamento do intestino, além de evitar o ressecamento das fezes e a evacuação dolorosa;
  • respeite o funcionamento intestinal: vá ao banheiro assim que sentir vontade de fazer cocô. “Prender as fezes” só torna o fluxo mais longo;
  • pratique atividades físicas: o exercício físico fortalece a musculatura do abdômen e estimula os movimentos peristálticos, as contrações que movem o bolo fecal por toda a extensão do intestino;
  • consuma probióticos regularmente: esses microrganismos vivos contribuem para o funcionamento adequado do intestino e o equilíbrio da flora intestinal. 7

Leia também: O que é probiótico? Para o que serve? Qual a diferença para o prebiótico?

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Por isso, se você percebeu seu fluxo intestinal lento ou muito acelerado, pergunte a seu médico se a suplementação pode te ajudar!

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Referências
  1. 1. Cheng LK, O'Grady G, Du P, Egbuji JU, Windsor JA, Pullan AJ. Sistema gastrointestinal. Wiley Interdiscip Rev Syst Biol Med . 2010;2(1):65-79. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4221587/. Acesso em novembro/2024.


  2. 2. Müller M, Canfora EE, Blaak EE. Gastrointestinal Transit Time, Glucose Homeostasis and Metabolic Health: Modulation by Dietary Fibers. Nutrients. 2018;10(3):275. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5872693/. Acesso em novembro/2024.


  3. 3. Guirl, Michael J et al. “Rapid intestinal transit as a primary cause of severe chronic diarrhea in patients with amyloidosis.” The American journal of gastroenterology vol. 98,10 (2003): 2219-25.Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/14572571/. Acesso em novembro/2024.


  4. 4. Andrews CN, Storr M. The pathophysiology of chronic constipation. Can J Gastroenterol. 2011;25 Suppl B(Suppl B):16B-21B. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3206564/. Acesso em novembro/2024.


  5. 5. Longstreth GF, Thompson WG, Chey WD, Houghton LA, Mearin F, Spiller RC. Functional Bowel Disorders. Gastroenterology. 2006 Apr;130(5):1480–91. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16678561/. Acesso em novembro/2024.


  6. 6. Sociedade Brasileira de Coloproctologia. Constipação. Disponível em: https://sbcp.org.br/arquivo/constipacao/. Acesso em novembro/2024.


  7. 7. Hill C, Guarner F, Reid G, et al. The International Scientific Association for Probiotics and Prebiotics consensus statement on the scope and appropriate use of the term probiotic. Nat Rev Gastroenterol Hepatol 11, 506–514 (2014). Disponível em: https://www.nature.com/articles/nrgastro.2014.66/. Acesso em novembro/2024.


  8. 8. Rotulagem do produto Tamarine Probium.