Intestino preso, o que fazer? Descubra como evitar e tratar a condição.

Intestino preguiçoso, constipação intestinal, prisão de ventre… Independentemente do nome, certamente já passou pela desconfortável situação de sentir muita vontade de ir ao banheiro, mas não conseguir evacuar. Nessas horas, tudo o que pensamos é “o que fazer para soltar o intestino preso?”.

Atualmente, a constipação intestinal atinge mais de 25% da população brasileira¹. Ou seja, um quarto dos brasileiros enfrenta dificuldades na hora de defecar, seja por dificuldade de expelir, pela baixa qualidade das fezes ou até pela frequência evacuatória espaçada.¹

Esses sintomas, se sentidos ocasionalmente, não são considerados um problema. No entanto, quando se tornam frequentes, podem causar desconforto e mal-estar, e devem ser tratados para evitar que novas condições de saúde surjam.

A seguir, veja o que fazer para evitar o intestino preso, conheça os sintomas e tratamentos. Vamos lá!

Quais os sintomas do intestino preso?

Por ser uma condição muito comum, os sintomas, causas e o que fazer para intestino preso pode ser uma resposta difícil de encontrar, pois a sua definição pode ser diferente entre os pacientes e profissionais da saúde.²

Para alguns, a constipação nada mais é do que a dificuldade de evacuar, especialmente quando as fezes são duras e secas.²

Já, para outros, a frequência que uma pessoa vai ao banheiro é o que diz se ela está ou não com o intestino preso.²

No entanto, entre os diferentes sintomas e causas, a definição consensual, baseada nos Critérios de Roma, diz que existe constipação intestinal quando, em um período de seis meses

  • o adulto faz menos de três evacuações por semana;³
  • tem dificuldade de evacuar no mínimo 25% das vezes;³
  • as fezes são secas e duras no mínimo 25% das vezes;³
  • há a sensação de evacuação incompleta ou sensação de obstrução;³
  • existe a necessidade de manobras manuais para facilitar a evacuação.³

Já entre as crianças, os sintomas que caracterizam um intestino preso são:³

  • fezes duras na maioria das idas ao banheiro em duas semanas;³
  • fezes firmes ao menos 2 vezes por semana, em um período de duas semanas.³

O que fazer para soltar o intestino preso?

Tão importante quanto saber o que fazer para soltar o intestino, é descobrir o que evitar para não chegar a essa condição incômoda, certo?

Entre as causas da constipação intestinal, a ingestão insuficiente de fibras é, de longe, a mais preocupante. Segundo a Organização Mundial da Saúde, é indicado o consumo de ao menos 25g de fibras alimentares por dia⁴.

Quando essa quantidade não é alcançada, o intestino encontra dificuldades para trabalhar, chegando a quadros de constipação e outras doenças de origem gastrointestinal.⁴

Além disso, outros aspectos que não podem ficar de fora ao falarmos sobre o que fazer para soltar o intestino preso é a atividade física e a ingestão de água.⁵

Isso porque, entre os motivos que causam a constipação, a baixa hidratação e a falta de atividades físicas também estão entre os principais, pois estão diretamente relacionados ao bom funcionamento intestinal.⁵

Na prática, as fibras que você consome podem ajudar na formação do bolo fecal. Já a água agirá na textura das fezes, evitando as fezes de consistência dura que podem dificultar a evacuação. E para fechar, os exercícios físicos ajudaram a estimular a atividade muscular intestinal.⁵

Além desses três pontos, existem os quadros de constipação secundária, em que o intestino preso é uma consequência de outra condição.⁵

Desse modo, o intestino preso também pode estar relacionado a doenças, como hipotireoidismo e síndrome do intestino irritável. Além do uso de alguns medicamentos que podem ter, entre os efeitos colaterais, a prisão de ventre.

Intestino preso na gravidez: o que fazer?

As mulheres, junto às crianças, formam um dos maiores grupos afetados pelos sintomas do intestino preso. Entre elas, especialmente durante a gestação, a constipação é um sintoma muito comum.⁷

Principalmente por questões endócrino-metabólicas, a dificuldade de ir ao banheiro é uma queixa constante entre as grávidas.⁷

Isso acontece porque, à medida que o corpo sofre modificações para comportar o bebê e o nível de progesterona aumenta, o trânsito intestinal acaba comprometido, tornando o tempo de trânsito mais lento e, muitas vezes, ressecando as fezes.⁷

Para melhorar a condição e aliviar os sintomas do intestino preso, você pode:

  • consumir mais alimentos ricos em fibras;⁵
  • diminuir o consumo de alimentos processados;⁵
  • aumentar a ingestão de água;⁵
  • praticar atividades físicas, mediante liberação do médico obstetra.⁵

E intestino preso em crianças, como proceder?

Já nas crianças, os problemas com constipação também são frequentes, podendo afetar até 36,5% das crianças brasileiras⁸. Prova disso é a frequência em que a prisão de ventre é relatada em consultas pediátricas de rotina (3%) ⁹.

Nesses casos, as indicações de o que fazer para soltar o intestino preso são as mesmas: aumentar a ingestão de fibras (no caso das crianças, o estímulo para o consumo de frutas, verduras, grãos e vegetais pode trazer benefícios para toda a vida).

Além de também ser indicado evitar alimentos processados, que geralmente são muito consumidos por crianças e adolescentes.

E, claro, incentivar a prática de atividades físicas que, além de auxiliar a regular o sistema intestinal, pode proporcionar um melhor desenvolvimento físico e motor da criança.

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Referências
  1. 1. Schmidt FMQ, et al. Prevalência de constipação intestinal autorreferida em adultos da população geral. Revista da Escola de Enfermagem da USP. Disponível em https://www.scielo.br/j/reeusp/a/dDm9NTtsJqhYfhYXrMyWxKm/. Acesso em janeiro/2022.


  2. 2. Wald A. Constipation in the primary care setting: current concepts and misconceptions. Am J Med. Disponível em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16945605/. Acesso em janeiro/2022.


  3. 3. 4 Longstreth GF, Thompson WG, Chey WD, Houghton LA, Mearin F, Spiller RC. Functional bowel disorders. Gastroenterology. Disponível em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16678561/. Acesso em janeiro/2022.


  4. 4. Jones JM. CODEX-aligned dietary fiber definitions help to bridge the ‘fiber gap’. Nutrition Journal. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/labs/pmc/articles/PMC4007020/. Acesso em janeiro/2022.


  5. 5. Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP). Constipação. Disponível em https://sbcp.org.br/arquivo/constipacao/. Acesso em janeiro/2022.


  6. 6. Jamshed N, Lee ZE, Olden KW. Diagnostic Approach to Chronic Constipation in Adults. Am Fam Physician. Disponível em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21842777/. Acesso em janeiro/2022.


  7. 7. Kawaguti FS, et al. Constipação na gravidez. Rev Bras. Coloproctologia. Disponível em https://www.scielo.br/j/rbc/a/Z3tbW8fJrJX8RJxpVQQmkRP/. Acesso em janeiro/2022.


  8. 8. Loening-Baucke V. Chronic constipation in children. Gastroenterology. Disponível em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/8224663/. Acesso em janeiro/2022.


  9. 9. Del Ciampo IRL, el at. Prevalência de constipação intestinal crônica em crianças atendidas em unidade básica de saúde. Jornal de Pediatria. Disponível em https://www.scielo.br/j/jped/a/F4rTgRSYNBYqdqrnbmBfyyt/. Acesso em janeiro/2022.


  10. 10. Bula do produto Tamarine